A METAFÍCA NA ÓTICA DE MARTIN HEIDEGGER
Palavras-chave:
Martin Heidegger, Ser e Tempo, Existencialismo, Ente, Angústia, TempoResumo
Este presente artigo analisa de forma conceitual a metafìsica na visão do filósofo existencialista Martin Heidegger. Sobre sua história o que se sabe de mais importante é que nasceu em 1889 na cidade de Messkirch. Sua principal obra é o Ser e o Tempo escrito no ano de 1926. Com o Ser e o Tempo, Martin Heidegger se propõe construir uma ontologia em grau de estabelecer de modo adequado o sentido do ser. Heidegger pensa o ente enquanto ente, pois sua representação metafìsica deve esta visão à luz do ser. Para Heidegger, não se trata mais analisar aquele ente que procura caminhos de acesso ao ser, mas a partir de agora o próprio ser e sua auto-revelação. O homem é na concepção de Heidegger, a possibilidade do ser que se determina no fluxo do tempo. O mundo é na sua totalidade nada mais do que a historicidade, temporalidade, nada. Adquire consciência dessa queda, por esta determinação do estar-nomundo e passa a vida banal á vida autêntica, quando existe. O homem por si só, é aquele ente que sem dúvida se interroga quanto á sua existência, cabendo à filosofia o papel de desvendar a existência, determinar a essência do estar-no-mundo. O existir é um ato de nulificação do ser em sua totalidade. O ser-para-a-morte funda-se na cura. Enquanto ser-lançado no mundo, a presença já está entregue á responsabilidade de sua morte. Sendo para sua morte, ela, de fato, morre continuamente durante o tempo em que ainda não deixou de viver.“A morte” no dizer de Heidegger vem ao encontro como acontecimento conhecido, que ocorre dentro do mundo. Para Heidegger, o viver para a morte constitui o sentido da existência. A sua antecipação da sentido ao ser dos entes mediante a experiência do seu nada possìvel. Tal experiência radical do nada de todas as coisas, Heidegger chama angústia. homem é existente porque está essencialmente ligado ao tempo. Dado que a existência é possibilidade e projeto, Heidegger escreve em Ser e o Tempo, que entre as determinações do tempo a fundamental é o futuro