O MUNDO: VONTADE E REPRESENTAÇÃO SEGUNDO ARTHUR SCHOPENHAUER
Palabras clave:
Mundo, Vontade, Representação, Influência, MetafísicaResumen
O presente artigo constitui-se de uma pesquisa teórico-bibliográfica a cerca da natureza do sofrimento na vida do homem e as formas de libertação deste segundo o pensamento do filósofo voluntarista Arthur Schopenhauer. No intuito de demonstrar o caráter irracional do sofrimento e de provocar uma releitura sobre o tema segundo o filósofo já mencionado elucidando a possibilidade da felicidade, este trabalho apóia-se sobre os escritos do próprio autor e de alguns comentaristas, portanto o trabalho foi efetivado como um diálogo com o filósofo sobre sua teoria, uma análise bibliográfica do mesmo. O mundo é dividido em duas realidades: a numênica, a coisa em si, uma força cega, denominada Vontade; e a fenomênica, as representações subjetivas realizadas pelo sujeito cognoscente. A realidade numênica, a Vontade, provoca nos humanos um ciclo de desejos jamais saciados. O homem é, pois, impedido de ser feliz. Entretanto, um estado de beatitude pode ser alcançado desde que subjuguemos a Vontade ao conhecimento por meio da contemplação estética, que abstrai o homem momentaneamente do sofrimento; da compaixão, que faz desaparecer as formas individuais fazendo o homem compreender o outro como a si; e, finalmente, da ascese, que mortifica definitivamente a Vontade suprimindo os desejos materiais e corporais. Portanto, há
uma vida beata que é alcançada pelos caminhos estético, ético e ascético, fato que este artigo quer fundamentar: há uma maneira de viver melhor.